O estágio teve duração de quatro semanas, a cada semana trabalhava-se com um valor: obediência, amizade, amor e paz, respectivamente. A primeira semana, como todo início, causa “borboletas no estômago”, aquele friozinho na barriga, pela insegurança de estamos num espaço que não é nosso, mas que aos poucos torna-se nosso também.
Nesse espaço, enfrentamos algumas dificuldades, como o acompanhamento individual e coletivo, pois a quantidade de alunos que precisavam de auxílio para a escrita e leitura era imperceptível, em relação aos alunos que pediam ajuda apenas para nos ter perto, chamar a atenção.
Outra dificuldade era manter a afetividade e a ordem da classe, tornava-se complicado controlar aqueles mais próximos a nós, o carinho era confundido por eles como liberdade para fazer o que queria e, concomitantemente, era difícil repreender tais alunos.
A dificuldade maior é a relação entre a escola e a família, muitos pais participam da vida escolar dos filhos, interessando-se apenas em um aspecto: disciplina, mas na maioria das vezes culpa a escola pela atitude dos filhos, justificando que em casa é diferente.
Confirmei a necessidade do professor refletir sua prática, ou seja, repensar sua metodologia, sua concepção de avaliação, seus objetivos, e sua concepção de educação.
Tornando imprescindível a minha prática, a articulação de saberes apreendido ao longo desses anos. Concordo com Freire (1996, p. 29) quando afirma,
Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Esses que-fazeres se encontram um no corpo do outro. Enquanto ensino continuo buscando, reprocurando. Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para constatar, constatando, intervenho, intervindo educo e me educo. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade.
Assim, levamos alfabeto móvel, jogos educativos, dinâmicas e atividades planejadas com muito carinho, levando em consideração os conhecimentos prévios, bem como o nível de escrita e leitura individual dos alunos. Percebemos em todos os momentos entusiasmo em fazer as atividades, mas também dificuldades na leitura, escrita e raciocínio matemático.
Indubitavelmente, o estágio é o momento de encontro e confronto entre os professores de ensino fundamental, docente universitário e estagiários, cada um com história e experiências individuais. É o período onde os conhecimentos teóricos e práticos se articulam, evidenciando que ação sem reflexão impede o aprendizado, bem como nos limita enquanto profissionais em formação.
Agradeço a minha amiga e parceira de estágio Fernanda Lisboa pelo apoio constante, a professora Socorro Cabral pelas orientações e intervenções valiosas, aos alunos pelos momentos de aprendizado e a todos que de alguma forma contribuíram para meu aprendizado.
Nesse espaço, enfrentamos algumas dificuldades, como o acompanhamento individual e coletivo, pois a quantidade de alunos que precisavam de auxílio para a escrita e leitura era imperceptível, em relação aos alunos que pediam ajuda apenas para nos ter perto, chamar a atenção.
Outra dificuldade era manter a afetividade e a ordem da classe, tornava-se complicado controlar aqueles mais próximos a nós, o carinho era confundido por eles como liberdade para fazer o que queria e, concomitantemente, era difícil repreender tais alunos.
A dificuldade maior é a relação entre a escola e a família, muitos pais participam da vida escolar dos filhos, interessando-se apenas em um aspecto: disciplina, mas na maioria das vezes culpa a escola pela atitude dos filhos, justificando que em casa é diferente.
Confirmei a necessidade do professor refletir sua prática, ou seja, repensar sua metodologia, sua concepção de avaliação, seus objetivos, e sua concepção de educação.
Tornando imprescindível a minha prática, a articulação de saberes apreendido ao longo desses anos. Concordo com Freire (1996, p. 29) quando afirma,
Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Esses que-fazeres se encontram um no corpo do outro. Enquanto ensino continuo buscando, reprocurando. Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para constatar, constatando, intervenho, intervindo educo e me educo. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade.
Assim, levamos alfabeto móvel, jogos educativos, dinâmicas e atividades planejadas com muito carinho, levando em consideração os conhecimentos prévios, bem como o nível de escrita e leitura individual dos alunos. Percebemos em todos os momentos entusiasmo em fazer as atividades, mas também dificuldades na leitura, escrita e raciocínio matemático.
Indubitavelmente, o estágio é o momento de encontro e confronto entre os professores de ensino fundamental, docente universitário e estagiários, cada um com história e experiências individuais. É o período onde os conhecimentos teóricos e práticos se articulam, evidenciando que ação sem reflexão impede o aprendizado, bem como nos limita enquanto profissionais em formação.
Agradeço a minha amiga e parceira de estágio Fernanda Lisboa pelo apoio constante, a professora Socorro Cabral pelas orientações e intervenções valiosas, aos alunos pelos momentos de aprendizado e a todos que de alguma forma contribuíram para meu aprendizado.
Oi garota,
ResponderExcluirVocê trouxe reflexões importantes sobre seu processo formativo nesse período. Trouxe algumas problematícas, porém senti falta de mais aprofundamento sobre as mesmas. Destaco a citação que você traz de Paulo Freire sobre a pesquisa"
Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Esses que-fazeres se encontram um no corpo do outro. Enquanto ensino continuo buscando, reprocurando. Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para constatar, constatando, intervenho, intervindo educo e me educo. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade.